Entremeios
Procuro o tempo
Onde povoa
Meus mais ínfimos desejos
Anseios de libertar
O véu negro
Que asfixia
E lança por terra
Meus cálidos sonhares
Só,
Em meus devaneios,
Num repente
Percebo
Que, alhures,
Outrora, lânguidos olhares
A aturdir-me insanamente
Inda perscrutam minha alma
Febril e até então indevassável
Impedindo por um átimo
Que soçobre, enfim,
Nos braços da eterna noite que se avizinha.
Roberto Pittas –14/06/2000
Nenhum comentário:
Postar um comentário