sábado, 30 de outubro de 2010

A Esmo

A Esmo

Ao largo da vida
Espreita a ave barroca
Esfinge rapina
A bicar num sem fim
Minhas entranhas
Blasfêmias
Que regurgitam póstumas
De minha garganta árida
Ávidas sentenças
Da morte que se prenuncia
Num hiato, espasmo
De vida
Algoz de mim mesmo...

Roberto Pittas, POA, 03/08/1998.

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